CAFÉ CENTRAL #3
«[...] mas adorava esses antros de bairro, que de dia serviam copos de leite e torradas e à noite viravam poiso de passarada clandestina — galdérias, chulos, picolhos, bêbados, vadios, doidos, larápios, falhados sem cheta, corrécios, suicidas, magalas e outros de passagem.»
— António Cândido Franco, O Triângulo Mágico: Uma Biografia de Mário Cesariny.
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Mark Steinmetz, Man peering in window, Knoxville, da série South Central, 1991-1993.
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CAFÉ CENTRAL #2
«Não há dúvida, os bares são realmente navegações pessoalíssimas.»
— José Cardoso Pires, Lisboa — Livro de Bordo.
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CAFÉ CENTRAL #1
«Não achas que a esplanada é uma pequena pátria
a que somos fiéis? Sentamo-nos aqui como quem nasce»
— Ruy Belo, Todos os Poemas I.
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O estado de espírito de Mário Cesariny, segundo o seu biógrafo, enfiado em quartos de pensão com ocasionais marujos num período difícil em que as polícias política & moral lhe ameaçavam cerco: «não fodia descansado».
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Mário Cesariny numa carta para Cruzeiro Seixas contando o quão satisfeito estava com os súbditos de sua majestade que lhe vieram à enrabadela durante a sua temporada londrina: «Gostam mais disto do que eu. Não julgava possível.»
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Christian Vogt, da série Onlookers, 1977-1978.
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— And how would you like to be remembered?
— It doesn’t matter.
Harry Dean Stanton em Harry Dean Stanton: Partly Fiction, de Sophie Huber.
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Mark Forbes, Collected Memories.
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JUNHO NOS BRAÇOS*
Embarquemos vamos não é Veneza mas
é ainda assim navegável o motor
queimando a estação e depois se verá: o
mar ou o regresso à avareza da terra.
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*Após Mónica e o Desejo, de Ingmar Bergman.
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NOITE DE REIS
A luz estroboscópica da ambulância parada agora frente ao lar de idosos do fundo da rua e a intermitência das luzes de natal que decoram o edifício fazem pandã.
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Ted Croner, Central Park, anos 40.
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«A farmer is always going to be rich next year.»
— Filemon, Isaac Asimov's Book of Science and Nature Quotations.
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